‘Acrimat em Ação’ entra na reta final e visita noroeste mato-grossense

Com mais de 2,3 milhões de cabeças, cinco municípios integram a Rota 5
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O maior projeto da pecuária de corte mato-grossense, “Acrimat em Ação”, realiza a última rota de sua oitava edição a partir desta sexta-feira (04) e percorre cinco municípios da região noroeste do Estado. Com rebanho de 2,37 milhões de bovinos, os municípios têm como principal atividade a produção carne vermelha e são reconhecidos pela diversidade racial do rebanho. As palestras começam por Castanheira (04) e depois acontecem em Juína (05), Cotriguaçu (07), Colniza (08) e Aripuanã (09). Em junho, Rondonópolis recebe o projeto e encerra a temporada 2018.

Até o momento, as rotas 1, 2, 3 e 4 reuniram 3.950 produtores das regiões do Pantanal, oeste, médio-norte, norte, nordeste, Araguaia e Vale do Arinos com a realização de 27 eventos. Agora, produtores do noroeste do Estado poderão participar da palestra “Do pasto ao prato: agregação de valor à pecuária de corte”.

Com uma abordagem ampliada da cadeia produtiva da carne, o tema deste ano traz para os pecuaristas ferramentas disponíveis para melhorar os índices produtivos em todas as etapas ao mesmo tempo que garante uma carne de melhor qualidade na mesa dos consumidores. Do produtor de bezerro ao produtor de boi gordo para abate, todos têm disponíveis um pacote tecnológico capaz aumentar os índices porteira para dentro e para fora.

Para o diretor da Acrimat e produtor em Juína, Jorge Basílio, além de levar informações técnicas para os pecuaristas, o projeto também é uma oportunidade para reunir representantes do setor para discutir as ações necessárias para o fortalecimento do projeto. “A presença dos produtores fortalece o associativismo e consequentemente todo o setor. Atualmente, o projeto Acrimat em Ação é uma referência dentro da pecuária”.

O presidente da Acrimat, Marco Tulio Duarte Soares, destaca a importância da participação dos produtores no projeto, o que comprava a busca por aperfeiçoamento e melhoramento da produção. “Já mobilizamos quase quatro mil pessoas primeiras etapas, comprovando que o pecuarista está cada vez mais comprometido com a qualidade de seu produto e com os resultados da fazendo. Temos o maior rebanho e podemos atingir mais e melhores mercados para nossa carne”.

 

Tecnologia na prática

Em busca de melhorar a qualidade do rebanho, muitos produtores da região noroeste realizam o cruzamento industrial de raças bovinas, como é caso do produtor Lírio Zeno, de Juína.  Ele cria Aberdeen Angus com Nelore há cinco anos como forma de ter resultados mais rápidos com relação à engorda dos animais. “Faço ciclo completo e com o cruzamento atingimos o peso mais rapidamente, com isso temos animais mais pesados em menos tempo”.

O diretor da Acrimat Jorge Basílio também adota a tecnologia genética como ferramenta. Ele possui em sua propriedade animais das raças Senepol e Wagyu, além do Nelore. Com o cruzamento ele consegue aumentar o índice produtivo e atingir mercado diferenciados, como é caso do Wagyu.