Agropecuária lidera contratações em MT

Principal atividade do Estado contratou 10,585 mil pessoas
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O setor econômico que liderou as contratações no mercado formal foi a agropecuária. A atividade teve um saldo de 10,585 mil novas vagas de janeiro a outubro deste ano no Estado, 25,6% a mais que as 8,423 mil no mesmo intervalo de 2016. Nos 10 primeiros meses deste ano, todas as 8 atividades econômicas aumentaram as admissões, sendo que o setor de serviços figura como o 2º maior empregador estadual, com saldo positivo de 7,929 mil novas vagas no período.

Na sequência estão a indústria de transformação (5,822 mil vagas), construção civil (4,151 mil vagas), comércio (2,364 mil vagas), serviços de utilidade pública (268 vagas), indústria extrativa mineral (222 vagas) e administração pública (30 vagas). “Mato Grosso é um Estado eminentemente agropecuário e o aumento da produção e geração de empregos nessa atividade impacta nas outras, especialmente no comércio/serviços e indústria”, comenta o economista e professor Aurelino Levy Dias Pereira.

Rotatividade

A taxa de rotatividade no mercado de trabalho em Mato Grosso chegou a 5,69 em outubro, situada acima da média regional (5,24) e nacional (4,45), além de ser a 3ª mais elevada do país, segundo o Caged. À frente de Mato Grosso, que empata com o Tocantins (5,69), registram as maiores flutuações de mão de obra os estados de Roraima (6,39) e Goiás (5,92). O cálculo da rotatividade feito pelo Caged considera a soma da quantidade de trabalhadores admitidos e desligados em relação ao total de brasileiros empregados com carteira de trabalho assinada.

Em Mato Grosso, o setor da construção civil registrou a maior alternância de mão de obra, com taxa de rotatividade de 10,37 em outubro. Outros 2 setores com elevada rotatividade no mês passado foram a agropecuária (8,56) e o comércio (7,52). Esses segmentos enfrentam sazonalidade na contratação, especialmente a agropecuária, que demanda mão de obra para as safras e dispensa na entressafra, observa Pereira. “Além disso, a produção agrícola hoje é muito tecnificada e requer trabalhadores com grau de estudo mais elevado”.