113,4 mil propriedades visitadas

Número de estabelecimentos agropecuários caiu em Mato Grosso nos últimos 10 anos mas sem redução da área destinada às lavouras e da produção
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O número de estabelecimentos agropecuários caiu em Mato Grosso nos últimos 10 anos mas sem redução da área destinada às lavouras e da produção. A conclusão preliminar é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e baseada no Censo Agropecuário. Os recenseadores do IBGE ainda estão em campo e realizaram 64,346 mil questionários, quantidade que abarca 56,7% do total de estabelecimentos do Estado. O percentual equivale a 113,459 mil propriedades, conforme detalha a chefe da Unidade Estadual do IBGE em Mato Grosso, Millane Chaves.

Ela exemplifica que ações de reintegração de posse, desintrusão de Terras Indígenas (T) – como ocorreu na TI Marawãtsédé – refletem na exclusão de estabelecimentos agropecuários. “Também tivemos inclusões, com a expansão da fronteira agrícola, mas no geral as exclusões estão sendo maiores. Ainda assim, a área agrícola e a produção estão se confirmando, conforme tem mostrado o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), em cerca de 50 milhões de toneladas de grãos no Estado”. A coleta do censo agropecuário iniciou em Mato Grosso em 1º de outubro, após 10 anos, já que o último ocorreu em 2007. A divulgação completa da pesquisa está prevista para 2019. Ao longo de 5 meses, entre outubro de 2017 a fevereiro de 2018, os recenseadores visitarão cerca de 5 milhões de estabelecimentos em todo o Brasil. Neste período, serão coletadas informações sobre a área produtiva, área irrigada, produção, uso de agrotóxicos, características do pessoal ocupado, participação da agricultura familiar, entre outros aspectos. Segundo o IBGE, o Censo Agro é o principal e mais completo levantamento de dados sobre produção agropecuária, florestal e aquícola brasileira.

Para realizar a pesquisa, o governo federal assegurou R$ 783 milhões, divididos em repasses de R$ 505 milhões para o exercício fiscal de 2017 e de R$ 278 milhões para 2018. O custo da pesquisa reduziu em 51,25%, ao passar de R$ 1,6 bilhão em 2007 para os atuais R$ 783 milhões.