15% dos animais são abatidos com menos de 24 meses e peso médio de 17 arrobas

Com foco na agregação de valor na pecuária de corte, Acrimat em Ação visita 6 municípios de MT nesse início de Abril
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Em dez anos, o percentual de animais abatidos com menos de 24 meses passou de 4% para 15% do total em Mato Grosso. Em contrapartida, o peso médio dos animais abatidos teve um incremento de 16%, saindo de 15,1 arrobas em 2006 para 17,7 arrobas em 2016, também em Mato Grosso.

“Os investimentos em tecnologia proporcionaram um ganho produtivo importante para pecuária de corte nos últimos anos, indispensável para a continuidade da atividade. Agora, os produtores estão em busca de agregar valor ao que produzem, e isso também passa pela tecnologia e pelo planejamento, que devem estar presentes em todas as etapas da produção”, explica o engenheiro agrônomo Marco Tulio Habib Silva.

Marco Tulio, consultor da Scot Consultoria, será palestrante no projeto “Acrimat em Ação 2018” que dá início à Rota 3 nesta segunda (2) e vai passar por seis municípios da região norte de Mato Grosso.

O consultor vai apresentar aos produtores a evolução da pecuária de corte nos últimos tempos, grande parte em decorrência do melhoramento contínuo nos sistemas produtivos. Tais investimentos proporcionaram aumento de produtividade por área, redução da idade média de abate e aumento do peso médio de abate.

Acrimat em Ação

Com foco na agregação de valor na pecuária de corte, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), realizadora do Acrimat em Ação, visita nesta etapa Guarantã do Norte (2), Colíder (3), Apiacás (4), Nova Bandeirantes (5), Nova Monte Verde (6) e Alta Floresta (7).

Para atender a uma demanda atual do segmento, o “Acrimat em Ação 2018” coloca em pauta os métodos e as ferramentas disponíveis para aumentar a rentabilidade por meio da agregação de valor. Ou seja, como é possível melhorar a qualidade do produto ofertado no mercado e ganhar mais por isso.

Para o presidente do Sindicato Rural de Nova Bandeirantes, Andelino Antônio Rossi, o uso de tecnologias é um caminho sem volta. Ele explica que os produtores da região norte estão cada vez mais usando ferramentas para melhorar os índices pecuários. “Aqui na região temos muitas fazendas que fazem recria e engorda e estão buscando acelerar este processo. O Acrimat em Ação sempre vem para trazer mais informações para os produtores daqui”.

Os seis municípios a serem percorridos na região norte somam um rebanho de 2,4 milhões de bovinos e municípios como Alta Floresta e Colíder têm, juntos, mais de um milhão de cabeças.

Até o momento, o principal projeto itinerante da pecuária de corte mato-grossense mobilizou 2 mil produtores nos 15 municípios visitados nas rotas 1 e 2. Em sete edições, o “Acrimat em Ação” já mobilizou cerca de 30 mil pecuaristas de todas as regiões produtoras do Estado, se consolidando como uma referência na troca de informações técnicas dentro da cadeia produtiva da carne.

O presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte Soares, acredita que o futuro da pecuária passa pelo melhoramento da produção para atender as demandas do mercado. “O Brasil tem condições não somente de aumentar o volume de carne produzido, mas também a qualidade do produto. Assim, vamos atingir mercados mais exigentes e que pagam melhor por isso”, afirma Marco Tulio Duarte Soares.

Parceiros

O “Acrimat em Ação 2018” conta com apoio de parceiros que investem no melhoramento da produção de proteína vermelha e no fortalecimento do agronegócio mato-grossense. Participam da oitava edição do projeto o Serviço Nacional da Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Sicredi, concessionárias Trescinco e Ariel e Scot Consultoria.

As três rotas finais contemplam as regiões norte, nordeste, noroeste e parte do sudeste do Estado. Após a  Rota 3, que começa na segunda, a Rota 4 terá início em Barra do Garças (23), Ribeirão Cascalheira (24), Vila Rica (25), Canarana (26), Água Boa (27) e Cocalinho (28).

Já em maio, a última, Rota 5, percorre o noroeste do Estado passando por Castanheira (4), Juína (5), Cotriguaçu (7), Colniza (8) e Aripuanã (9). O projeto é encerrado em Rondonópolis em 4 de junho. (Com  Assessoria)