Em Mato Grosso, 81,683 mil fazendas que abrigam 1,5 milhão de bovinos são monitoradas constantemente por meio de ferramentas tecnológicas. Com esse controle, é possível observar como produzem e qual a perspectiva para os próximos anos. O geomonitoramento é adotado em 150 mil fazendas brasileiras, que ocupam área equivalente à França, Itália e Alemanha juntas, permitindo perceber a dinâmica dos riscos que afetam os resultados e a segurança do agronegócio brasileiro.
A responsabilidade de alimentar 9,5 bilhões de habitantes até 2040 esbarra no desafio de garantir uma produção segura e em escala, avalia o presidente da Agrotools, Sérgio Rocha. Ele, que participa hoje (24) de evento sobre a pecuária sustentável, complementa que neste cenário, a atuação das empresas de agrotecnologia é fundamental. “A Agrotools vem colecionando dados espaciais e utiliza essas informações sobre o clima e o solo coletadas por meio de sensores – como satélites e drones – de maneira a convertê-las em conhecimento. Por exemplo, sobre como aquele solo irá se transformar, qual a tendência do que poderá produzir. É geotecnologia aplicada. Dessa forma, é possível prever e identificar se aquela área terá aptidão para produzir o suficiente para atender a demanda das indústrias da região”.
EVENTO – Hoje, das 9h às 12h, no Palácio Paiaguás – sede do governo do Estado – é realizado o evento “Diálogos sobre a Pecuária Sustentável”, com a participação do governador Pedro Taques, de representantes do Ministério Público Federal (MPF), dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Agricultura (Mapa), do Instituto Mato-grossense de Carne (Imac) e da indústria frigorífica. Na ocasião será lançado pelo Grupo Carrefour a Plataforma Pecuária Sustentável que irá monitorar integralmente a cadeia produtiva da carne bovina.