Nos últimos boletins do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) foram abordados os dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) referentes ao rebanho bovino do Estado, que atingiu 30,2 milhões de cabeças em 2016, sendo o maior da história. Em relação aos machos, o Imea cita que a categoria que obteve o maior incremento foram os animais entre 0 e 12 meses, com 198,27 mil animais a mais na comparação com 2015.
Para o instituto, tal incremento na oferta desses animais já está impactando os preços na reposição, “o que, por outro lado, é favorável ao produtor responsável pela engorda”. Porém, os especialistas alertam que, “devido às dificuldades dos frigoríficos em escoar a proteína”, a arroba do boi gordo está se desvalorizando gradativamente.
O instituto alerta e questiona os pecuaristas de todos os sistemas de produção sobre uma possível demanda excessiva no futuro. “Os animais novos ‘hoje’ (2017) estarão aptos para o abate “amanhã” (próximos anos) e, com essa oferta chegando, será que a demanda será capaz de absorver toda essa produção?”.