Acrimat participa de uma das maiores feiras mundiais de alimento

Evento realizado na China reúne cerca de 100 mil visitantes de todo o mundo
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Representantes da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participam esta semana da Feira SIAL CHINA 2018 em Xangai, na China. Este é um dos principais eventos mundiais do setor de alimentos e reúne produtores, fornecedores e consumidores de mais de 60 países. Com o maior rebanho bovino do país, Mato Grosso tem potencial para ampliar o mercado da carne e a Ásia deve ser um dos destinos da produção do Estado.

De janeiro a março deste ano, China e Hong Kong compraram o equivalente a US$ 90 milhões em carne bovina produzida em Mato Grosso e em 2017 este mercado movimentou aproximadamente US$ 375 milhões. Mesmo com uma participação já relevante nas exportações de carne do Estado, segundo maior mercado, a demanda pode ser ainda maior com a habilitação de mais unidades frigoríficas.

Para divulgar o trabalho dos produtores do Estado e prospectar novos negócios, o vice-presidente da Acrimat, Amarildo Merotti, e o diretor-executivo, Luciano Vacari, participam da SIAL CHINA. Ainda durante a semana, os representantes da cadeia produtiva da carne também deverão se encontrar com uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que percorre alguns países da Ásia e da Europa e visita a SIAL.

De acordo com o vice-presidente da Acrimat, Amarildo Merotti, participar de feiras como a SIAL é uma oportunidade de conhecer as tendências mundiais no setor de alimentos, desde modelos produtivos até hábitos dos consumidores. “Eventos como esse aproximam produtores, indústrias, varejo e consumidores e possibilitam o intercâmbio de informações e aproximação comercial. Hoje produzimos carne para mais de 80 países e queremos e podemos aumentar ainda mais este mercado, mas para isso precisamos entender o que procuram”.

O diretor-executivo da Acrimat, Luciano Vacari, destaca que a feira é um verdadeiro hub do setor de alimentos, onde todos os elos das cadeias produtivas podem se conhecer e estreitar relações. “Aqui podemos entender o comportamento do mercado asiático para que possamos oferecer nossos produtos. Hoje a China compra nossa carne, mas temos poucas plantas habilitadas. Queremos que mais frigoríficos se tornem fornecedores para que a demanda interna seja ampliada”.

Perfil

De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações de Investimentos (ApexBrasil), em 2017 a SIAL CHINA registrou 3,2 mil expositores de 67 países e mais de 101 mil visitantes. Entre os principais participantes estão China, Correia do Sul, Japão, Malásia e Índia. Com relação aos participantes, 60% são representantes do varejo e comércio, 18% produtores e processadores de alimentos e 14% de redes de fast food service.