Acrimat é parceira do projeto ‘Produção Sustentável de Bezerros’

A Acrimat deu início a um projeto com foco no desenvolvimento do segmento da cria.
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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) deu início a um projeto com foco no desenvolvimento do segmento da cria. O “Produção Sustentável de Bezerros” é uma iniciativa do instituto IDH (Iniciativa para o Comércio Sustentável) e do Grupo Carrefour, em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso, o grupo São Marcelo e a Acrimat, que vai investir aproximadamente euros em mais de 450 propriedades mato-grossenses do Vale do Juruena e do Vale do Araguaia

O início do programa está previsto ainda para 2018 e terá duração de três anos. Situadas respectivamente no noroeste e leste do Estado, as regiões do Vale do Juruena e do Araguaia compreendem 11 municípios relevantes na produção de bezerros, que abastecem boa parte da cadeia produtiva da carne bovina no país – atualmente ambas as regiões respondem por mais de 40% da produção de bezerros do estado do Mato Grosso, a maior parte por pequenos produtores.

Ao todo, as mais de 450 propriedades que devem se beneficiar do projeto socioambiental somam mais de 156 mil hectares. Os Vales do Juruena e Araguaia, situados em dois dos mais importantes biomas brasileiros, Amazônia e Cerrado, respectivamente, possuem mais de 80% da vegetação nativa preservada. Nesse sentido, a iniciativa tem um papel relevante no aumento da produção ao mesmo tempo em que não só mantém os atuais níveis de conservação, mas busca melhorá-los com mecanismos de restauração e de compensação ambiental.

A Acrimat entra na parceria justamente para dar os suporte na implementação do programa, com a gestão do plano de ação, contratação de equipe técnica e aproximação com os produtores. A atuação da entidade será na região do Vale do Araguaia e a Fazenda São Marcelo fará a implantação da região do Vale do Juruena.

O presidente da Acrimat, Marco Tulio Duarte Soares, destacou que este é início de um grande projeto que poderá gerar bons resultados para o Estado. “A Acrimat não tem dúvidas com relação à assertividade do projeto e de como isso será importante para o setor produtivo da pecuária de corte”.

A Acrimat participa desde a concepção do projeto e vai gerir o projeto em Mato Grosso, atuando junto aos produtores com apoio técnico e institucional. A Associação tem por objetivo oferecer aos produtores de carne ferramentas que permitam melhorar os resultados de sua atividade em todos os aspectos, econômicos, ambientais e sociais.

Com o programa “Produção Sustentável de Bezerros” foi identificada a possibilidade de melhorar a qualidade dos bezerros produzidos, viabilizar a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP). Além disso, o projeto vai permitir aumentar a produtividade dentro da propriedade e assim garantir melhor renda para todos os agentes da cadeia, desde o pequeno produtor de bezerro, o pecuarista que faz terminação, uma vez que vai adquirir animais diferenciados, até indústria, varejo e consumidor, que terá acesso a carne de melhor qualidade.

“Quando recebemos o projeto ‘Produção Sustentável de Bezerros’, vimos a importância dele para os produtores e designamos um comitê gestor para conduzir as ações e que vai a campo acompanhar, junto com nosso representante regional Marcos Jacinto, a implantação deste projeto”, afirma Marco Tulio Duarte Soares.

A diretora-executiva do IDH, Daniela Mariuza, destacou a importância da associação nesse processo de implantação e execução do projeto. “A Acrimat é a entidade que representa o setor da pecuária mato-grossense e é uma formadora de opinião. Então, buscamos essa liderança para dar suporte na prática do projeto”.

Para o diretor de sustentabilidade do Grupo Carrefour, Paulo Pianez, que o grupo identificou a necessidade de um trabalho para incluir os pequenos produtores e que este projeto vem justamente suprir esta lacuna. “Um dos principais benefícios da iniciativa ‘Produção Sustentável de Bezerros’ é intensificar a produção das fazendas ao mesmo tempo em que os recursos florestais são preservados, promovendo uma produção sustentável e economicamente viável”, explica Paulo Pianez.