Carne de Nelore é centro de discussões na ExpoGenética 2018

O sabor, a maciez, a qualidade e a rastreabilidade da carne de gado da raça Nelore foram alguns dos pontos altos de discussões da ExpoGenética 2018
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O sabor, a maciez, a qualidade e a rastreabilidade da carne de gado da raça Nelore foram alguns dos pontos altos de discussões da ExpoGenética 2018, que ocorre até o dia 26 de agosto em Uberaba (MG). Segundo produtores de Mato Grosso, o estado tem tudo para ser protagonista no avanço de melhoramento genético, qualidade da carne e em sustentabilidade.

A 11ª edição da ExpoGenética é realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). O evento teve início no dia 16 e segue até o dia 26 de agosto.

Uma comitiva de produtores mato-grossenses participaram nesta semana de discussões que ocorreram durante a 1ª Convenção Nelore – a carne do Brasil, promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB).

“Temos o maior rebanho bovino, com mais de 30 milhões de cabeça, das quais um número superior a 80% da raça nelore. Com os investimentos feitos pelos criadores temos avançado muito em melhoria da carne e também em sustentabilidade, queremos ser conhecidos não só pelo nosso rebanho, mas, pela nossa carne”, pontua o presidente da Nelore Mato Grosso, Mário Candia.

De acordo com o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Guilherme Nolasco, os assuntos debatidos na ExpoGenética foram muito úteis para Mato Grosso, uma vez que o estado está em fase de implantação do selo de garantia de origem da carne, pela indústria do Grupo Marfrig, em Tangará da Serra.

“É nítido, pelos dados e números apresentados, que nós temos uma raça adaptada aos trópicos, predominante em todo país e em perfeita condições de produzir carnes nobres, premium. Diversos estudos e investimentos estão sendo motivados pela associação nacional de criadores, que quer criar uma marca que agregue sabor do campo, maciez, precocidade e qualidade à carne nelore”, frisa Nolasco.

O diretor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, salienta que “A preocupação hoje é com a qualidade de carne, identificação e divulgação de animais realmente melhoradores do rebanho brasileiro, para que a pecuária realmente atinja seu intuito de chegar à mesa de todos os consumidores do mundo”.