Conforme o Panorama da Pecuária 2018, divulgado nesta quarta-feira (28) pela associação, os pecuaristas estão mais alfabetizados e galgando, também, maiores níveis de conhecimento após o ensino médio, informa a Acrimat, em nota. “A maior representatividade ficou com os pecuaristas que concluíram o ensino médio (28%), seguido pelos que concluíram o ensino superior (26%)”, informa a Acrimat.
Para o presidente da Acrimat, Marco Túlio Duarte, ao buscar mais conhecimento, os pecuaristas correm menos riscos na gestão do negócio. “Buscar ferramentas que vão contribuir para a gestão da propriedade estão entre as prioridades que vivenciamos hoje e mostra o quanto os pecuaristas estão se profissionalizando”, comenta.
Duarte alerta, porém, sobre ferramentas ainda pouco usadas pelos pecuaristas, como consultar informações de mercado necessárias para o fechamento de negócios. Conforme o levantamento, a principal fonte de informação são os frigoríficos com 41% das respostas e 36% se baseiam em informações de outros pecuaristas. “Temos importantes e precisas fontes e como o Sistema Famato que, por meio do Imea, possui uma coleta sistemática de preços diários e semanais de todos os elos da bovinocultura de corte de Mato Grosso e está disponível para todos os produtores do Estado. E ainda há o Cepea, mas ambos ainda são poucos utilizados, com 14% e 8%, respectivamente”, diz o gerente de Relações Institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita.