Acrimat participa da 46ª Cosalfa para debater retirada da vacinação

O evento é um fórum internacional de discussão do assunto específico sobre a erradicação da febre aftosa.
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participou da 46ª Reunião Ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), realizada entre os dias 2 e 3 de maio, em Cartagena, na Colômbia. O evento é um fórum internacional de discussão do assunto específico sobre a erradicação da febre aftosa. De acordo com a diretora-executiva da Acrimat, Daniella Bueno, que representou a entidade, a participação da Associação se deu no sentido de preservar os interesses dos produtores sobre o tema em nível nacional.
“Há uma grande discussão se tira ou não tira a vacinação obrigatória contra a febre aftosa. Durante a Cosalfa ficou claro que o debate mais relevante e importante deveria ser os mecanismos de financiamento oficial do programa que precisam ser ajustados e devem sustentar de forma imutável a nova condição sanitária. Antes da retirada da obrigatoriedade da vacinação, as vulnerabilidades precisam ser identificadas e corrigidas de forma contínua, o sistema de vigilância obrigatoriamente necessita ser avaliado e fortalecido”, afirma Daniella Bueno.
Conforme a organização do evento, a proposta da 46ª reunião do Cosalfa foi analisar a situação atual da aftosa na região, à luz do Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), que prevê a tomada de resoluções que dêem eficácia à cooperação técnica regional para avançar naqueles territórios não livres da doença, de modo a mitigar os riscos remanescentes de infecção pelo vírus da febre aftosa e assegurar o significativo progresso para a erradicação da doença.
“É importante ressaltar que a vacinação como medida única não é suficiente para proteção sanitária, até porque a vacina não funciona como um repelente às demais cepas do vírus que são exóticas ao país e que a qualquer momento podem ser reintroduzidos. O importante é que, com ou sem vacinação, os governos garantam a qualidade dos serviços de vigilância veterinários que dão as garantias de segurança e credibilidade sanitárias. O papel do setor produtivo é cobrar de maneira contundente a sustentabilidade dos serviços oficiais, reforça a diretora-executiva.