Dados divulgados pelo governo federal via Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mostram que as exportações conjuntas das carnes bovina, de frango e suína fecharam os 10 primeiros meses de 2020 com um aumento de 5,5% no volume e de 4,9% na receita cambial.
Mas sem a contribuição da carne de frango que, pelo contrário, registrou no período recuo de 1,5% no volume embarcado. E como o preço do produto ficou, em média, 13% menor, a receita acumulada enfrenta retrocesso de 14,3%.
Em valores relativos, a maior contribuição para os aumentos até agora registrados vem da carne suína, cujo volume embarcado aumentou 39%, desempenho que combinado a um aumento de quase 6% no preço médio redundou em incremento de, praticamente, 47% na receita cambial – US$595 milhões a mais que em idêntico período de 2019.
Porém, considerado este último aspecto, a contribuição principal vem da carne bovina que, em 10 meses, faturou US$1,017 bilhão a mais que entre janeiro e outubro do ano passado. Isso representa aumento anual de 15,85%, alcançado graças a uma expansão de quase 9% no volume exportado e a uma melhora de 6,3% no preço médio.