A previsão de estimativa do rebanho confinado foi de 606 mil cabeças de animais, segundo o primeiro 1º levantamento das intenções de confinamento feito para 2021.
Os indicadores do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) desta semana mostram que a intenção de confinamento dos pecuaristas apresentou leve variação – de pouco mais de -3% -, no comparativo com abril de 2020.
Dois fatores contribuíram para esse número: recuo da intenção de confirmar dos pequenos produtores e a alta nos preços dos insumos, aliados a baixa lucratividade. “Já os grandes confinadores, aqueles que realizam o processo o ano inteiro, têm a intenção de incrementar o seu rebanho no intuito de aproveitar os elevados patamares da arroba”, destaca o levantamento.
O boletim informa que cerca de 50% dos confinadores que responderam o levantamento pretendem confinar este ano, enquanto 15% não têm previsão e quase 35% afirmaram que não vão confinar.
Variações
Os dois últimos levantamentos, feitos em agosto e novembro de 2020, mostraram evolução na intenção de confinamento do pecuarista. O número, que era de 640 mil cabeças em agosto, subiu para 709 mil três meses depois.
