Segunda etapa da vacinação contra febre aftosa começa hoje

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Começa nesta segunda-feira (1º.11) a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2021, que deve imunizar cerca de 78 milhões de bovinos e bubalinos com até 2 anos de idade em todo o Brasil.

A febre aftosa traz prejuízos e restrições na comercialização de produtos pecuários, sendo que o último foco da doença no Brasil ocorreu em 2006. Desde 2018, todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

Em Mato Grosso, o município de Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro também já suspenderam a vacinação e obtiveram esse reconhecimento da OIE. Desse modo, a vacinação deve ser realizada somente em parte do Estado.

Além dos bovinos e bubalinos com idades de 0 a 24 meses, algumas propriedades do Baixo Pantanal também deverão realizar a vacinação que, neste caso, compreende o rebanho em todas as faixas etárias.

Recomendações

As vacinas estão disponíveis para aquisição desde a última semana, quando o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) autorizou a venda antes do início da campanha a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

A Acrimat recomenda que todas as vacinas adquiridas devem ser mantidas entre 2°C e 8°C até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação já na fazenda.

Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Após a imunização do rebanho, a vacinação deve ser comunicada ao Indea. A Acrimat reforça ainda que o produtor deve ficar atento aos prazos, pois a não vacinação, ou a não comunicação, são passíveis de multa.

Zonas livres de aftosa sem vacinação

Nos estados reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação – Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, parte do Amazonas e Mato Grosso –, é proibida a aplicação e comercialização desse imunizante.

Conforme o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) 2017-2026, a meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela OIE.