A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e o Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) discutiram durante esta semana a possibilidade de formalização de parceria para a promoção da regularização fundiária em Mato Grosso. O objetivo é que a Acrimat contribua com informações que possam auxiliar o órgão estadual no processo de identificação de propriedades rurais que ainda precisam ser regularizadas.
Participaram da reunião o diretor presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, o diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, e o consultor técnico da Acrimat, Amado de Oliveira, além do presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Francisco Serafim, na sede da Acrimat.
Durante a reunião, o presidente do Intermat apresentou o cenário da regularização fundiária no Estado, os trabalhos que estão sendo realizados em Mato Grosso com a entrega de títulos de propriedades, bem como cooperação técnica existente junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o avanço da regularização de terras estaduais e da União no Estado.
Neste contexto, a Intermat solicitou o apoio da Acrimat para auxiliar neste trabalho, com o repasse de informações sobre propriedades rurais que ainda possuem problemas de regularização, uma vez que a Acrimat está presente em todo o Estado por meio dos diretores regionais e programas voltados para a pecuária de corte e tem maior contato com os mais diversos produtores rurais – do pequeno ao grande.
“A reunião gerou uma expectativa bastante positiva, de que teremos novidades no curto e médio prazos para mitigar essa situação no Estado. É muito complicada a regularização fundiária, mas o esforço que vemos e a agilidade que o Intermat demonstrou que tem, nos trazem otimismo, de que a regularização fundiária tem jeito sim”, afirmou o consultor técnico, Amado de Oliveira.
Amado ressaltou ainda a importância da regularização das terras e afirmou que a Acrimat está disposta a contribuir com esse trabalho, de modo a assegurar os direitos, especialmente daqueles que residem e produzem no campo.
“Sinalizamos muito positivamente para uma parceria no sentido de agilizarmos isso. Nós da Acrimat temos consciência de que o documento definitivo da propriedade, além da questão social e de direitos, permite acesso a crédito e à possibilidade de negociação. Mas, principalmente, a satisfação de você ver a pessoa resgatando a cidadania. No caso de uma propriedade sem documento, qualquer movimento estranho faz com que as famílias comecem a sofrer com preocupação de invasão, intrusão e insegurança”, ressaltou.