A Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa se encerra nesta terça-feira (31.05) em todo Mato Grosso. Nessa primeira etapa são imunizados bovinos e bubalinos de até 24 meses.
Após a imunização do rebanho, a vacinação deve ser informada ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) até o dia 10 de junho. A comunicação deve ser feita via módulo do produtor, no site do Indea.
Os produtores que ainda não fazem uso da plataforma podem se cadastrar em uma unidade do Indea para poder usufruir do serviço online. Já aqueles que se utilizam, mas ainda têm dúvidas, podem entrar em contato com as unidades do Indea dos seus respectivos municípios por telefone, para eventuais esclarecimentos.
Com a conclusão dessa etapa, os produtores deverão imunizar todo o rebanho somente no mês de novembro, na segunda etapa da Campanha de Vacinação. A alteração do calendário vacinal neste ano, com a inversão do cronograma anterior, foi determinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, ressalta a importância da vacinação e da vigilância constante da sanidade animal, visto que foi devido às campanhas de imunização que Mato Grosso não registra nenhum caso de febre aftosa desde 1996.
“Foi graças às campanhas de vacinação, onde o pecuarista é um grande protagonista, pois é ele quem compra, conserva transporta e aplica corretamente as vacinas que passamos 26 anos sem um único caso de febre aftosa no estado. Por isso, o produtor deve continuar vacinando o seu rebanho”, destacou o diretor.
Após as duas etapas de vacinação, Mato Grosso e outros cinco estados, além de Brasília, não precisarão mais imunizar o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. A vacinação foi suspensa por decisão do Mapa, como parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa no Brasil.
Zona livre da Aftosa – Hoje alguns locais de Mato Grosso já são desobrigados de vacinar o rebanho, como no município de Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro, por já serem reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como “zona livre de febre aftosa sem vacinação”.