Abate de bovinos recua 4,17%, mas economistas acreditam em reversão de queda

Conforme o Imea, o primeiro ponto de reversão é o número de fêmeas abatidas que cresceu 8,38% em relação ao primeiro semestre de 2016
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O abate de bovinos mato-grossenses teve seu pior primeiro semestre desde 2010. A quantidade de animais abatidos nesse período recuou 4,17% em comparação com o mesmo período do ano passado. As informações foram divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

De acordo com os economistas, apesar de toda conjectura desfavorável (preços em queda, fechamento de plantas frigoríficas) para o abate de bovinos no primeiro semestre, ainda assim, notam-se algumas características deste abate que podem identificar um início de reversão do ciclo pecuário (intensificação do descarte de fêmeas).

Ainda conforme o Imea, o primeiro ponto de reversão é o número de fêmeas abatidas que cresceu 8,38% em relação ao primeiro semestre de 2016 e atingiu a maior proporção no abate desde 2014 (48,90%). O segundo ponto a ser analisado é o abate de fêmeas com mais de 36 meses (em plena idade reprodutiva) que aumentou 14,63%.

Diante das informações os economistas concluem que mesmo com toda a agitação pelo qual passa a pecuária, o ciclo pecuário não se interrompeu, atuando como um fator de pressão sobre os preços.