Associação mostra decréscimo das exportações para aquele país. Dessa forma, solicitando novas habilitações para atender mercado (Foto: reprodução)
Durante muito tempo a Rússia figurou na primeira colocação, como o maior importador da carne bovina brasileira, mas, nos últimos anos, os negócios foram declinando e a China assumiu esta posição. Aproveitando a participação brasileira na World Food Moscow 2017, realizada de 11 a 14 de setembro passado, o presidente Executivo da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo, Curitiba/PR), Péricles Salazar, manteve encontros com o presidente da Associação Nacional da Carne da Rússia, Sergey Yushin, com a finalidade de ampliar as habilitações dos médios frigoríficos brasileiros para que estes também possam exportar para àquele mercado.
Em 2014, por exemplo, a Rússia importou 314.878 toneladas de carne bovina, ou 20,4% do total exportado pelo Brasil naquele ano. Em 2016, estas compras caíram para 138.784 toneladas e em 2017 atingiram, até agosto, a 103.445 toneladas, ou 11% da movimentação total.
“Desse encontro ficou claro que existem restrições de ambos os lados, do governo russo e do brasileiro, para a ampliação dos negócios e que os países precisam voltar a conversar para se chegar a um acordo”, explica Péricles Salazar. “Há muita boa vontade na Rússia para com o produto brasileiro, mas, no momento, eles não estão habilitando mais ninguém para exportação por meio do seu Serviço Veterinário. O nosso governo precisa urgentemente voltar a conversar para verificar as arestas que impedem a elevação das vendas e mesmo as demandas russas sobre o tema”, concluiu o dirigente da entidade.
