Acrimat apoia publicação de série de livros que desmistificam a criação animal e o consumo de carne bovina

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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) está apoiando a publicação de dois livros direcionados ao público infanto-juvenil que busca desmistificar a atividade da criação animal, bem como o consumo de carne bovina, que é essencial para a saúde humana e que alimenta o mundo.  

Escritos pela professora da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Drª Helen Fernanda Barros Gomes, os livros incluem dois títulos que foram produzidos como uma série que aborda a curiosidade infantil e tem como personagem principal uma garotinha chamada Anninha. Os livros são intitulados “Anninha em… Será que a vaca quer acabar com o planeta?” e “Anninha em… Será que os humanos precisam comer carne?”.

O objetivo das obras é demonstrar que a pecuária não é a vilã ou a “arqui-inimiga” do meio ambiente, pelo contrário, produz de maneira sustentável e fornece a carne bovina de qualidade e certificada para o Brasil e o mundo. Ao todo, foram impressos 5 mil livros  que serão distribuídos gratuitamente nas escolas.

Para o presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, os livros trazem importantes informações pautadas em fatos e não em mitos – e vão contribuir para a formação do pensamento crítico de crianças e adolescentes.

Livros publicados com o apoio da Acrimat

Os livros – Os livros trazem a história de Anninha, que é uma criança curiosa e antenada nos programas de televisão e redes sociais, que, de tanto ouvir nas mídias que os bovinos estão acabando com o meio ambiente e que o melhor é não comer mais carne, decide questionar os pais sobre essa situação. E, claro, surpreende-se com a verdade e com todo aprendizado obtido durante o desenrolar da história.

De acordo com a escritora Helen Fernanda, os livros surgiram de sua própria experiência enquanto mãe de dois filhos. Acostumada a dar aulas para estudantes universitários e conversar com produtores rurais e profissionais do segmento, ela se viu em um impasse quando percebeu que a produção animal difundida às crianças e jovens, e também estampada nas mídias, não corresponde com a realidade vivida e defendida no campo e por todos os bons profissionais da área.

“Temos visto muito na mídia as pessoas incentivando a população a deixar de consumir carne. Dizem que comer carne está relacionado a maltratar os animais. Fico incomodada, porque nós que trabalhamos com produção animal sabemos que não é essa a realidade, pelo menos não é a realidade que buscamos. E como tenho crianças dentro de casa, sempre me preocupei em como essa informação chega e como deveria chegar para elas. A ideia de transformar essa informação em livro começou dessa forma”, afirmou.

Escritos em uma linguagem fácil e acessível para as crianças – e porque não também aos pais? –, os livros trazem informações sobre o processo de produção dos animais, os impactos desse processo para o meio ambiente, a fiscalização da carne produzida e os motivos pelos quais os seres humanos podem e devem comer a carne bovina certificada, além dos benefícios dessa proteína para a saúde.

Professora Drª Helen Fernanda Barros Gomes

“Precisamos levar a informação correta sobre a criação animal e o consumo de carne para quem não está dentro da universidade.  Sempre falamos para produtores rurais, estudantes da universidade e pessoas dentro da nossa área, em que todo mundo conhece a realidade e defende a produção. Mas quem está lá vendo os famosos, blogueiros, os desenhos incentivando o não consumo de carne são as crianças e os adolescentes. E eles não têm acesso a essa informação verdadeira sobre o assunto”, disse Helen Fernanda.

Por essa razão, os livros serão distribuídos gratuitamente nas escolas municipais em diversas regiões de Mato Grosso e trabalhados dentro das salas de aulas para que, a partir deles, as crianças e adolescentes possam ter uma visão mais próxima da realidade do que é a pecuária e se tornarem cidadãos mais conscientes.

“Queremos que essa informação possa chegar para toda a população em geral e que possa desmistificar vários anos de informações incorretas e inverdades”, concluiu Helen Fernanda Barros Gomes.