Acrimat é parceria do Senar na implantação do programa Fazenda Pantaneiras Sustentáveis

A ferramenta FPS é produzida pela Embrapa Pantanal em fazendas-piloto; dentre os objetivos está o aumento da produção de carne e bezerros por hectare.
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

A Associação de Criadores de Mato Grosso |Acrimat) é parceira do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) na elaboração do painel de custo de produção do Programa Fazenda Pantaneiras Sustentáveis (FPS). Na primeira semana de agosto, a equipe de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Famato/Senar-MT/Imea, atuou nos municípios de Rondonópolis, Cáceres e Poconé.

De acordo com o Senar, esta ação está entre as primeiras no processo de implantação deste novo projeto de assistência técnica. A implantação deste projeto conta com a parceria de outros órgãos além da Acrimat, como Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Sindicatos Rurais, além de diversos outros parceiros.

Segundo o Senar, na lista de objetivos está o aumento da produção de carne e bezerros por hectare, apoio à regularização das propriedades e aumento de eficiência, produtividade e rentabilidade.

A iniciativa multidisciplinar conta com a ferramenta Fazenda Pantaneira Sustentável, produzida pela Embrapa Pantanal, em fazendas-piloto no Estado. Por meio de um software elaborado em parceria com a Embrapa, a ferramenta FPS elabora diagnósticos das propriedades e mensura o nível de sustentabilidade em cada uma.

O coordenador de (ATeG) do Senar, Armando Urenha, informa que o programa consiste de visitas mensais, com duração de 20 horas nos dois primeiros anos. A metodologia consiste em cinco etapas: diagnóstico da propriedade, planejamento estratégico, adequação tecnológica, capacitações complementares dos produtores e trabalhadores rurais e análise de dados da FPS.

O gerente de relações institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita Júnior destaca a importância do desenvolvimento de ações e políticas voltadas ao desenvolvimento do bioma pantaneiro. “A FPS vem alavancar a produtividade e a organização o campo”. Ele também cita os possíveis usos da avaliação provida pela ferramenta, relacionando o aumento de conhecimento ao desenvolvimento da bovinocultura de corte local e dos municípios que trabalham com a atividade. “É um projeto que vai trazer os números reais das propriedades”.

O chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, afirma que a FPS também está em fase de implantação no Mato Grosso do Sul (MS), onde mais 12 propriedades deverão compor o núcleo piloto de aplicação da ferramenta. “Essas 24 pioneiras vão preparar o terreno para que dezenas, talvez centenas de outras propriedades entrem no sistema”. Ele ressalta ainda que os produtores terão autonomia para escolher o nível de sustentabilidade desejado para a fazenda.