O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse que a decisão do Ministério da Agricultura de antecipar para novembro de 2019 a retirada da vacinação contra a febre aftosa no Paraná é “fundamental” para o setor produtivo ganhar mercado no exterior. “O fato de não sermos livres de aftosa sem vacinação impede o cooperativismo e demais empresas de competir em alguns países que exigem esse status. Esse era um pleito antigo que as entidades e empresas ligadas ao agronegócio estavam defendendo, entre as quais a Ocepar, a Faep e demais representações”, disse ele em nota. “Com a permissão do Ministério da Agricultura, a partir do ano que vem teremos um tempo necessário para realizar a transição, o que vai possibilitar a antecipação em dois anos dessa condição.”
A Ocepar lembra que o Paraná integrava o Bloco V previsto no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), junto com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Estados que vão parar de vacinar em maio de 2021. Santa Catarina, que não imuniza mais o rebanho, também faz parte do grupo.