Análises feitas pelas principais consultorias mostram que o mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Em Cuiabá, a arroba foi indicada em R$ 306. Na capital de São Paulo a referência para a arroba do boi atingiu seu maior valor: R$ 321. Em Goiânia (GO), chegou a R$ 301 e em Dourados (MS), a R$ 307. Em Uberaba (MG) foi indicada a R$ 314/@.
O mercado registrou pouca fluidez das negociações, mas o volume ofertado continua expressivo em muitos estados, resultando em grande dificuldade na composição das escalas de abate por parte dos frigoríficos.
Há ainda maior otimismo em torno da demanda doméstica de carne bovina, motivado principalmente pelo retorno do auxílio emergencial. O suprimento da proteína segue estável, mesmo com queda.
A tendência é que o mês de abril ainda seja pautado por oferta reduzida de boiadas, com avanços mais consistentes a partir de maio. Neste período, as pastagens perdem qualidade em função do clima seco típico da época e os pecuaristas perdem capacidade de retenção.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis, com tendência a curto prazo de reajuste dos preços. Com isso, o corte traseiro seguiu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,55 o quilo, e a ponta de agulha permaneceu em R$ 17,30 o quilo.
Com informações Safra & Mercados