A Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon) participa do evento técnico da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) nos dias 7 de março (em Mineiros) e 8 de março (em Itumbiara), com a palestra “Perspectivas do Custo de Produção e Lucro do Confinamento para 2017”.
A Assocon destacará tópicos importantes para o avanço da pecuária no país, como: cenário de insumos, rentabilidade do produtor, reposição do boi magro, preço do boi gordo para o segundo semestre e oferta de gado e demanda de carne.
Para Bruno Andrade, gerente técnico da Assocon e palestrante do evento, as perspectivas de custo e lucro do confinamento para este ano são positivas, considerando que o milho e outros insumos utilizados na nutrição animal estão mais baratos em relação ao ano passado, contribuindo para que o confinamento fique mais atrativo economicamente.
“Além do mais, temos o cenário de reposição e de custos melhor. O preço do boi magro está mais favorável, facilitando a entrada de mais animais no confinamento. E o pecuarista, observando por essa ótica, percebe que é possível, sim, confinar um número maior de animais”, explica Andrade.
Embora o custo de produção este ano esteja ligeiramente favorável em relação a 2016, os pecuaristas não podem deixar de fazer uma gestão eficiente. “Não deverá haver grandes valorizações de preço da arroba do boi gordo. Portanto, a única possibilidade é produzir uma arroba rentável, ou seja, produzir um boi que dê mais lucro”, afirma Andrade. Segundo ele, isso é possível uma vez que se utilizem insumos e opções mais econômicas, o que deve ser viável este ano diante da redução do custo de algumas matérias-primas.