Bovinocultura: diferença entre venda à vista e a prazo deve permanecer elevada, diz Imea

Apesar de contarem com diversas maneiras de negociações (a termo, hedge, opção, etc.) para se resguardarem de riscos, os participantes do mercado da bovinocultura de corte mato-grossense se utilizam basicamente de duas formas: à vista ou a prazo
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GADO3Apesar de contarem com diversas maneiras de negociações (a termo, hedge, opção, etc.) para se resguardarem de riscos, os participantes do mercado da bovinocultura de corte mato-grossense se utilizam basicamente de duas formas: à vista ou a prazo. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), tem ocorrido uma discrepância em tais indicadores nos últimos meses.

“Até pouco tempo atrás existia uma ‘convenção’ de mercado que indicava que o preço pago à vista pela arroba do boi gordo seria R$ 2 menor que o valor pago a prazo, no entanto, nos últimos meses esse padrão tem se alterado, e essa diferença chegou a atingir R$ 2,78 em setembro/16”.

De acordo com o instituto, o principal motivo para este aumento na diferença parte dos frigoríficos e deve-se ao fato de que as vendas de carne bovina para o atacado são feitas, em sua grande maioria, a prazo, e estas se apresentaram ruins nos últimos meses. O Imea prevê ainda que, com o cenário interno registrando poucas alterações, “a diferença entre tais indicadores pode permanecer elevada”.