Chineses devem visitar frigoríficos brasileiros em outubro, diz Maggi

Ainda de acordo com o ministro, a missão até ainda tratou da proibição do glifosato, defendida pela União Europeia

Fiscais do órgão de defesa agropecuária da China devem visitar em outubro frigoríficos de carne bovina, de frango e suína a serem habilitados para exportar para o país asiático, afirmou, nesta terça, dia 7, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em sua página no Facebook.

BRASÍLIA, DF, BRASIL,  10-03-2015, 10h30: O  Senador Blairo Maggi, durante reunião com caminhoneiros e empresários para discutir propostas de melhoria para o setor. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 10-03-2015, 10h30: O Senador Blairo Maggi, durante reunião com caminhoneiros e empresários para discutir propostas de melhoria para o setor. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na publicação, Maggi fez um resumo do seu último dia em missão oficial na China. “A viagem vai trazer grandes resultados para a economia brasileira. Tivemos uma reunião muito produtiva com o ministro Zhi Shuping, da AQSIQ, órgão de defesa agropecuária do país, e acertamos para outubro a vinda de fiscais chineses ao Brasil”, escreveu o ministro.

Maggi afirmou, ainda, que entre outubro e novembro, missões de outros países do G-20 devem também inspecionar frigoríficos e fechar acordos de comércio de diversos produtos agropecuários.

O ministro embarcou para a China no dia 30 de maio, em sua primeira missão internacional. Ele foi a Xian, onde participou da Reunião Ministerial do G-20 e de reuniões com ministros do setor presentes no evento, e para Pequim, onde teve encontro com o ministro da Agricultura da China.

Na sexta-feira (3), também em sua página no Facebook, Maggi se posicionou contra a proibição do uso do glifosato. “Um importante assunto tratado aqui na China foi a proibição glifosato, defendida pela União Europeia. (…) É impossível produzir alimentos saudáveis sem a ajuda dos agroquímicos, pois nosso clima é ideal para a proliferação de vários tipos de pragas”. Ele acrescentou que, caso houvesse suspensão ou proibição do uso, a produção brasileira “morreria e as consequências disso seriam muito maiores, pois faltaria alimentos para a população mundial”.

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