Com a estiagem em MT, Acrimat alerta pecuaristas sobre cuidados com a pastagem

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O período tão temido pelos produtores rurais requer cuidados especiais. Mais do que apenas tratar do gado, é essencial dar atenção diferenciada ao pasto durante a seca. Para isso, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), alerta sobre os cuidados com o pasto e nutrição animal.

Durante esse período de seca, os pecuaristas enfrentam maior esforço para garantir o ganho de peso e alcançar as metas de rendimento. Além de manter o peso dos animais, é necessário aumentá-lo. E como todo produtor sabe, o pasto desempenha um papel fundamental nesse processo. Por isso, é primordial adotar um manejo adequado mesmo durante a seca.

Para o Diretor Técnico da Acrimat, Francisco Manzi, é essencial que o pecuarista tenha consciência disso e possa mediante estudo e acompanhamento técnico, adotar tecnologia de suplementação, para que os animais possam manter os ganhos ou até ter ganhos mais expressivos até o período de chuva.

“A nutrição é um desafio constante em todas as fases do animal, principalmente a pasto que é a realidade de Mato Grosso. No período seco que dura de quatro a seis meses no Centro Oeste, a qualidade nutricional da pastagem cai significativamente e muitas propriedades têm baixos ganhos em peso dos animais ou até perda de peso”, Explica Manzi.

Existem várias formas de prevenir a escassez de pasto na época seca, muitas das quais devem ser implementadas ainda durante o período das chuvas. Algumas delas incluem o uso de feno, irrigação e práticas de pastejo rotacionado.

Outra estratégia é reservar uma área verde no início do outono para o período crítico. Ao não pastorear essa área, o capim pode durar e ser consumido durante a fase mais difícil da seca.

Não se deve negligenciar o uso de adubo. Existem várias técnicas para manter o pasto saudável. Além de garantir a nutrição, é preciso mantê-lo em boas condições para evitar parasitas e insetos que podem prejudicar a saúde do gado.

Além disso, é recomendado o estudo de viabilidade de uma nutrição animal mais preparada, com a utilização de subprodutos da soja, milho ou algodão.