Com sustentabilidade, MT quebra recorde em número do rebanho bovino

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Mato Grosso atingiu novo recorde na pecuária e seu rebanho bovino agora soma 32,7 milhões de cabeças. Um aumento de 1,624 milhão de cabeças no período de um ano. Crescimento baseado em investimentos, tecnologia e sustentabilidade.

No comparativo do mês de novembro de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, o rebanho cresceu 5,2% em Mato Grosso, segundo o  Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Com isso, o Estado se mantém como líder na produção de carne bovina do Brasil.

Esse aumento abrangeu praticamente todas as 14 regionais do Estado, com exceção da regional de Barra do Garças, que apresentou decréscimo de 0,6%. Já os destaques de maior produção vão para as regionais de Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade que, juntas, detêm mais de 2 milhões de cabeças de gado.

O diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, afirma que os números são resultado do bom desempenho do trabalho no campo, com pecuaristas atuando para que, cada vez mais, possam melhorar seus sistemas de produção.

E, além disso, obter maior rentabilidade e ampliar a escala de produtividade, aproveitando com mais eficiência as áreas de pastagem já existentes. Atualmente, Mato Grosso possui cerca de 24 milhões de hectares destinados ao pasto, o que corresponde a 25% do território do Estado.

Outros 62% do território são áreas preservadas, que correspondem as áreas decresceria legal mantidas pelos produtores, as unidades de conservação e as terras indígenas. As demais áreas são destinadas para outras atividades do agronegócio, como agricultura.

“A pecuária é o negócio de Mato Grosso, presente nos 141 municípios, nos três biomas do estado.  Temos uma pecuária moderna, bem desenvolvida, adaptada às nossas condições climáticas e que respondem muito bem às tecnologias empregadas. Hoje temos a idade de abate sendo cada vez menor, com mais de 20% dos animais sendo abatidos antes dos dois anos de idade, com o peso cada vez maior de carcaça. Tudo isso respeitando o meio ambiente, com 62% de cobertura vegetal nativa. Isso demonstra a pujança, a vocação e a qualidade que tem o rebanho e os produtores rurais do Estado”, afirmou o diretor.