Uma atividade tradicional numa região com particularidades próprias, a pecuária desenvolvida no pantanal transpassa gerações, carregando suas características. Os pecuaristas que criam, recriam e engordam no bioma, aprenderam a dominar as técnicas de manejo essenciais para garantir a permanência na atividade. Porém é preciso inovar, estar acompanhando as novas tecnologias. Mas é possível modernizar a pecuária pantaneira sem acabar com a tradição?
O pesquisador da Embrapa Urbano Gomes Pinto de Abreu, diz que é possível sim. “Nossa ideia é trazer uma série de tecnologias que sendo ajustadas, permitem a intensificação sustentável da atividade em si, adaptação das tecnologias será algo bem particular, de fazenda para fazenda. Nesse nosso trabalho, nós já fizemos isso em uma fazenda em Mato Grosso do Sul, uma região de alta inundação, e conseguimos com isso, fazer com que os índices produtivos e zootécnicos, melhorassem, e com essa melhora houve uma melhora de margens, a fazenda ficou no ”azul”. afirma Urbano.
Urbano participa do 2° ciclo de palestras do Bioma do Pantanal, realizada pela Famato, Senar MT, em parceria com a Embrapa Pantanal (Corumbá-MS). Com temas como, os resultados econômicos dos sistemas intensificados por meio de IATF , desmama precoce no Pantanal, desempenho dos bezerros e o aprimoramento e a adaptação desta tecnologia em diversas regiões do pantanal, entre outros.
Serão três dias de palestras, a primeira cidade a receber o ciclo será Poconé, dia 16/04, no Sindicato Rural do município, e mais tarde, as palestras serão realizadas no município de Cáceres. Os interessados em participar deverão fazer suas inscrições gratuitas nos sindicatos. Na terça-feira (17/04) as palestras serão no Sindicato Rural de Cuiabá, às 18h. E na quarta-feira (18/04) o ciclo passará no Sindicato Rural de Rondonópolis, a partir das 18h.
Confira na íntegra a entrevista completa com o pesquisador.
