Consumidor gasta mais na comprar carne

De acordo com o Imea, todos os cortes tiveram reajuste na indústria
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Consumidores de carne bovina estão pagando mais pelo produto. A maioria dos cortes tiveram elevação de preços nos açougues de Cuiabá. Segundo cotação do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), dos 16 cortes pesquisados no varejo, 9 subiram em junho na comparação com maio. As maiores altas mensais ocorreram em alguns cortes de primeira, sendo a picanha (8,55%), coxão mole (2,37%) e maminha (2,09%). Em comparação com junho de 2017, 9 dos 16 cortes também encareceram, com destaque o lagarto (13,48%) e a fraldinha (7,86%).
O movimento de alta nos preços da carne ao consumidor reflete o comportamento das cotações no atacado, que também subiram em junho, tanto em relação a maio quanto em relação ao mesmo mês de 2017. De acordo com o Imea, todos os cortes tiveram reajuste na indústria, com destaque para o aumento mensal do dianteiro com osso (4,4%) e anual do corte de traseiro com osso (6,62%).
Apesar das majorações verificadas nos preços da carne na 1a quinzena de junho, a tendência para as próximas semanas é de redução, com as cotações pressionadas pelo aumento da oferta de carne no mercado interno. Segundo o vice-presidente do Sindifrigo/MT, Paulo Bellincanta nas duas últimas semanas aumentou a oferta de carne no mercado local.
“Podemos dizer que neste momento os preços estão despencando. Então, com certeza o preço deve baixar no varejo”. Durante a compra semanal de carne e outros produtos perecíveis no início dessa semana, a aposentada Adevair dos Santos, 67, desembolsou R$ 40 com carne bovina. “Achei que os cortes de 2ª estão com os preços iguais, mas de 1a é sempre muito caro. Não compro”, afirma.