De líder, Venezuela despenca na importação de gado vivo do Brasil

De líder, o país caiu para a sexta posição

As exportações de gado em pé tiveram uma boa recuperação no ano passado, somando 282 mil cabeças. Essas vendas superam em 36% as de 2015.

Esses números estão bem distantes, no entanto, da média anual de 642 mil cabeças exportadas nos anos de 2013 e de 2014.

Um dos principais motivos dessa desaceleração nas vendas de gado vivo nos dois últimos anos foi a Venezuela. De líder, o país caiu para a sexta posição.

A valorização do real também pesou na decisão dos importadores, que compraram menos animais do Brasil. Europa e Austrália são mercados concorrentes.

A crise econômica interna e a perda de crédito nas negociações internacionais fizeram a Venezuela importar apenas 8.000 bois vivos no ano passado.

Esse número está bem distante dos 117 mil de 2015 e ainda mais distante dos 496 mil de 2014.

A retração das compras venezuelanas fez o exportador brasileiro buscar novos mercados. A liderança, em 2016, ficou com a Turquia, que comprou 159 mil bovinos vivos do Brasil.

Líbano e Iraque vieram a seguir, com importações de 53,2 mil e 19,6 mil animais vivos.

Egito e Jordânia ficaram em quarta e quinta posições, segundo dados da Cacex (Câmara de Comércio Exterior).