Demanda por rações cai no 1º semestre

No caso do gado de corte, o total ficou em 1,09 milhão de toneladas, 8,2% abaixo do registrado em 2016 (1,18 milhão de t)
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A demanda por rações industrializadas para rebanhos de corte e de leite recuou no primeiro semestre do ano, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

No caso do gado de corte, o total ficou em 1,09 milhão de toneladas, 8,2% abaixo do registrado em 2016 (1,18 milhão de t).

No total, a demanda por rações industrializadas alcançou 33,1 milhões de t, baixa de 1,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Em relação ao gado de corte, Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindirações, observa que a oferta de carne bovina ficou travada durante o primeiro semestre por causa da capacidade de abate e incertezas dos pecuaristas frente ao retorno do Funrural e as delações, além do desinteresse do confinador, em resposta à arroba do boi que despencou. O cenário resultou na queda da demanda por rações.

“A reação durante o segundo semestre, mesmo que não muito promissora, tem recaído sobre alguns indícios de valorização da arroba, muito embora a recuperação dependerá bastante da retomada do consumo doméstico e dos desdobramentos do embargo americano que pode modular os interesses de outros importadores”, diz.

Fonte: Sindirações, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.