Dose menor de vacina será aplicada em 2019

Conforme definido pelo Mapa a dosagem de 2ml substituirá a atual
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Nova dose de vacina contra febre aftosa será adotada em maio de 2019. Conforme definido pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a dosagem de 2 mililitros (ml) substituirá a atual, de 5 ml. Para este ano, o calendário de vacinação segue inalterado. As imunizações de bovinos e bubalinos contra febre aftosa com doses de vacina de 5 ml são oficialmente programadas para os meses de maio – com vacinação de todo o rebanho – e novembro.

Nesta última etapa de vacinação devem ser imunizados os bovinos e bubalinos com idade até 24 meses. A alteração na dosagem da vacina contra febre aftosa foi aprovada pelo Mapa com o objetivo de diminuir reações adversas nos bovinos, que motivaram a suspensão da compra de carne brasileira pelos Estados Unidos no ano passado. A decisão atende demanda do setor produtivo e do mercado consumidor, segundo a Associação  dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). A nova dosagem conterá menos óleo mineral.

Dessa forma, reduzirá as chances de reações alérgicas e abscessos. Segundo o Mapa, o componente oleoso promove imunidade mais longa, mas é também um dos principais responsáveis pela indução de reações adversas no local da aplicação. Como no Brasil não há ocorrência de focos de febre aftosa desde 2005 e o país se prepara para a suspensão da vacinação a partir de 2019, o Ministério concluiu não haver necessidade de utilização de vacinas que induzam resposta rápida, mas que assegurem a manutenção de resposta longa. Em Mato Grosso não são registrados focos de aftosa há 22 anos. No Estado, a vacinação contra febre aftosa começa a ser suspensa no ano que vem, iniciando pelos municípios mato-grossenses de Rondolândia (a 1,6 mil km a Noroeste de Cuiabá) e Confresa (a 1,160 mil km a Nordeste da Capital).

Aplicação

Segundo orientação do Mapa, a aplicação da vacina preferencialmente deve ser subcutânea (abaixo do couro do animal) e não intramuscular, para maior eficiência do produto e para evitar perdas no abate.