Exportações de carnes sofrem queda em 2018

Mato Grosso vende menos carne bovina, suína e de frango em 2018 aos consumidores internacionais.
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

Mato Grosso vende menos carne bovina, suína e de frango em 2018 aos consumidores internacionais. Entre as fontes de proteínas exportadas, a bovina lidera com volume total de 167,910 mil toneladas e que movimentaram US$ 684,156 milhões até agosto. Foi menos, tanto em volume (-5,05%) quanto em receita (-6,27%) que no mesmo período de 2017, quando foram embarcadas 176,850 mil (t) de carne bovina ao valor total de US$ 729,943 milhões.

O mercado mundial também importou menos frango e carne suína mato-grossenses nos 8 primeiros meses do ano. Enquanto no ano passado foram negociadas 67,911 mil (t) de frango por US$ 116,404 milhões, este ano o volume não passou de 29,818 mil (t) ao valor de US$ 48,715 milhões, com diminuição de 56,09% na quantidade e de 58,15% no montante.

Os embarques de carne suína tiveram forte recuo, de 67,911 mil (t) em 2017 para 29,818 mil (t) este ano, conforme dados estatísticos informados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), referente às exportações realizadas de janeiro a agosto. Com esses volumes foram movimentados US$ 10,143 milhões este ano, ante US$ 65,358 milhões em 2017.

Restrições impostas por alguns clientes internacionais às carnes suína, bovina e de aves foram abordadas pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi (PP), durante o 1o Seminário Brasil-China realizado em São Paulo, na última quinta-feira (6). Maggi comentou sobre a taxação do frango brasileiro pela China e o embargo russo à carne suína e bovina. Segundo ele, na área de frango o governo chinês colocou um imposto de 16% a 36%. “Na medida em que você ganha mercado na China precisa aumentar a produção. Então, esses freios, essas paradas, atrapalham muito os negócios”. Quanto à restrição imposta pela Rússia à carne brasileira, Maggi afirmou aguardar a reabertura daquele mercado “a qualquer momento”, já que o governo brasileiro atendeu todas as exigências.