Instituto alerta para cautela sobre impactos da saída do Reino Unido da União Europeia em MT

Entidade destaca no último relatório que a situação é delicada

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é cauteloso ao analisar os impactos da saída do Reino Unido da União Europeia, sobre o agronegócio mato-grossense. A entidade destaca no último relatório que a situação “é delicada e delimitar impactos em um curto espaço de tempo é perigoso, por isso, cautela e diversificação podem ser a chave para garantir boas vendas”.22.11 PREÇO EXPORTAÇÕES

Conforme a entidade, “apesar do Reino Unido adquirir pouca carne bovina do Estado, a União Europeia é um dos principais compradores da proteína de Mato Grosso, somente no primeiro semestre foram destinadas 11,12 mil toneladas de carne in natura para o bloco, gerando US$ 77,26 milhões. A tonelada vendida custou em torno de US$ 6.946, 96,86% mais cara do que a vendida para o Oriente Médio, o maior comprador do Estado.

Mato Grosso abateu 375,09 mil animais em junho, queda de 9,39% no comparativo mensal. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta no último boletim, que “atenta-se para o fato de que, mesmo em um mês em que as discussões sobre a greve do órgão foram grandes, o abate de animais não foi de fato tão prejudicado, já que, se vislumbrarmos o passado, constata-se que nos últimos seis anos o abate em junho foi menor que o de maio”.

Conforme Só Notícias/Agronotícias informou, segundo a entidade, “no entanto, cabe salientar que o Indea-MT é responsável pela emissão das guias de trânsito animal do Estado, e calculando toda a movimentação, exceto abate, nota-se uma queda de 50,32% na comparação com a média histórica do mês de junho. Ou seja, verifica-se que o funcionamento parcial do Indea afetou de maneira discrepante a movimentação de animais em MT, com maior impacto sobre a circulação de animais que não tinham como destinação final o abate.