Ligação a Lucas seria fundamental

Edeon Vaz Ferreira não vê razões para extensão somente a Cuiabá
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

edeon“Para fazer vontade política é preciso dinheiro para o investimento ser real, se depender da iniciativa privada, a realidade passa por cálculos”, avalia o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira em relação à articulação do governo Pedro Taques (PSDB) em ligar a Ferronorte entre Rondonópolis e Cuiabá.

O especialista explica que se o traçado não seguir para Lucas do Rio Verde (320 km distante da Capital), não será viável contemplar Cuiabá, isso porque logisticamente a Capital mato-grossense é inexpressiva para o carregamento de cargas que possam abastecer os vagões. “Se o traçado seguir até Lucas do Rio Verde, aí sim é possível afirmar que há viabilidade logística passar por Cuiabá. Porque Lucas será o grande entroncamento ferroviário de Mato Grosso”, explica Edeon Vaz.

A cidade que fica ao médio-norte do Estado, região central e estratégica de Mato Grosso, é o ponto de partida de outro projeto ferroviário que está em fase pré-licitação, a Ferrogrão, que vai ligar até Miritituba (PA). Também será por Lucas que a Transoceânica vai ligar Campinorte (GO) a Porto Velho (RO). Se a Ferronorte seguir até Lucas do Rio Verde, a cidade passaria a ser o principal terminal de abastecimento da região Centro-Oeste. “Nos critérios técnicos, ao fazer um estudo de viabilidade se considera a viabilidade econômica e a demanda reprimida que há na região, e não expectativas. Estas últimas em geral fazem parte do discurso de políticos”, diz Edeon.