Meta é ter carne certificada de 2 mi de cabeças por ano com selo Imac

Previsão é que as primeiras remessas de carne com selo Imac sejam entregues entre março e abril deste ano
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Wagner Bachi era diretor de Operações do Imac e substituirá Luciano Vacari no Instituto da Carne

O novo presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Wagner Bachi, apresentou o selo de qualidade da instituição e afirmou que o objetivo da entidade é certificar entre 1,5 milhão e 2 milhões de cabeças por ano. A previsão é que as primeiras remessas de carne com selo Imac sejam entregues entre março e abril deste ano.

Bachi era diretor de Operações do instituto e substituirá Luciano Vacari, em um processo que ainda deve ser formalizado ao governador Pedro Taques. A nomeação aconteceu durante uma reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) na última quarta (25).

A certificação da carne será informatizada e será gerenciada integralmente pela instituição. Segundo Bachi, o sistema já foi testado e é totalmente seguro para os produtores, que ainda terão a possibilidade de acompanhar todo o processo de abate a partir de um aplicativo. A certificação irá disponibilizar, ainda, um QR Code para que o consumidor saiba a origem do animal que estiver na prateleira do supermercado.

“Isso tudo fará com que os produtores passem a enxergar o seu produto com mais apreço e também possibilitará o aumento do valor bruto da produção que elevará os rendimentos fomentando toda a cadeia”, disse Bacchi sobre a importância da certificação.

Ele também explicou que o Imac tem uma meta de abater 100% dos animais dentro do Estado. “Quando o sistema estiver operando em todos os frigoríficos do Estado, acreditamos atingir entre 1,5 milhão a 2 milhões de cabeças por ano certificadas pelo Imac”, pontuou.

O ex-presidente da instituição, Luciano Vacari, afirmou que um dos objetivos, ainda, é fazer com que o produto mato-grossense seja mais reconhecido no país e no exterior. “Queremos ser reconhecidos como o Estado que produz a melhor carne do país. Para isso, precisamos ter um produto com garantia de origem, respeito às boas práticas de produção e responsabilidade social. Isto é fundamental para o Estado. Todo mundo tem a ganhar com isso”, explicou.

A Sedec afirmou que a participação dos produtores no instituto é voluntária. Para aderir, os interessados devem preencher alguns requisitos como rastreabilidade, indicadores socioambientais, cadastro ambiental rural (CAR) e adquirir as balanças de pesagem. Após esta etapa, os que estiverem 100% de acordo com os critérios entram no sistema eletrônico de informação das indústrias de carne – SEIIC que é gerenciado pelo Imac. Só então, a carne receberá o selo: Imac – Carne de Mato Grosso.