Nelore quebra recorde em nova modalidade de julgamento

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O Julgamento a Campo foi um dos grandes destaques da Nelore durante a 53ª Exposição Agropecuária (Expoagro) de Cuiabá. Em sua primeira edição em Mato Grosso, esta nova modalidade de avaliação – que julga animais geneticamente superiores, mas em condições de criação a pasto – movimentou o Tatersal Gilson de Arruda, no Parque de Exposições Jonas Pinheiro, e quebrou o recorde brasileiro de participantes com 70 bovinos, que antes era de Uberaba (MG) com 23 animais.

Identificar e premiar estes animais são formas de valorizar a pecuária extensiva, que predomina no país com cerca de 90% do rebanho bovino criado a campo, bem como reconhecer esta forma econômica e mais próxima da realidade dos criadores  que, por sua vez, irá agregar valor futuro na comercialização dos animais. É o que ressaltou o presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (ACNMT), Mário Roberto.

JULGAMENTO A CAMPO

Iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) junto com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a modalidade é destinada aos bovinos Nelore e Nelore Mocho. Conforme explicou o diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e consultor da ACNMT, Francisco de Sales Manzi, ela consiste em uma ferramenta de avaliação visual para constatar a qualidade e o potencial da raça criada a campo.

“No Julgamento de Pista, os animais eram criados em condições absolutamente perfeitas – numa espécie de laboratório para ver o potencial da raça. Enquanto que no julgamento de Campo, eles foram tratados de forma que reflita muito mais o sistema de criação moderno brasileiro. Ali, o juiz avalia visualmente as condições desejadas.

O campeonato apresenta categorias como bezerro/bezerra (7 a 11 meses), soberano macho/fêmea (11 a 16 meses), garrote/novilha (16 a 24 meses), touro/fêmea jovem (24 a 30 meses), touro sênior/fêmea adulta (30 a 36 meses) e progênia de pai (7 a 36 meses).