NOTA OFICIAL – ACRIMAT

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp

A Encefalopatia Espongiforme Bovina, sigla em inglês BSE, conhecida popularmente por doença da vaca louca se manifesta em duas situações: Da forma clássica, quando componentes da ração dos bovinos possuem conteúdo de origem animal o que é proibido no Brasil ou atípica, que acontece de forma espontânea a esporádica e acomete animais muito velhos.

O Brasil nunca registrou sequer um caso de BSE clássica mesmo sendo o maior rebanho bovino comercial do mundo. Nosso gado, com mais de 90% de sangue zebuíno, portanto extremamente adaptado em nossas condições tropicais, além de muito produtivo é bastante longevo portanto é de se esperar que de vez em quando vacas velhas apresentem a sintomatologia da forma atípica, sem oferecer risco a alimentação humana. Nosso gado é criado, recriado e engordado exclusivamente a pasto em sua maioria ( 85%) ou recebe em sua recria e terminação rações de origem vegetal tendo como base soja e milho.

Com mais de 100 anos de criação e vigilância, o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA registrou 5 casos de BSE atípica nos últimos 25 anos demonstrando que a nossa carne é garantida e saudável para a alimentação humana, tanto é que o risco de BSE pela OIE é considerado insignificante- a melhor classificação possível para a doença.

Tanto nos 2 casos ocorridos esta semana sendo um em MG e um em Mato Grosso, como nos anteriores observando a transparência dos acordos bilaterais de comércio com nossos países importadores o Mapa imediatamente suspendeu as exportações.

Agora cabem aos países importadores analisar e certamente ratificar as alegações e exames apresentados para que as importações, sobretudo pela China, nosso mais importante mercado consumidor estrangeiro.