Pecuarista que não realizar a vacinação pode pagar multa de R$ 151

A Acrimat reforça que a vacinação será encerrada nesta quarta (10), e a comunicação deve ser feita até 20 de junho, por e-mail ou presencialmente.
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Os pecuaristas mato-grossenses podem pagar multa de uma UPF (Unidade de Padrão Fiscal), equivalente a R$ 151,65 por animal não vacinado, caso não comprovem ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) reforça que a vacinação será encerrada nesta quarta (10), e a comunicação deve ser feita até 20 de junho, por e-mail ou presencialmente. “A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa, e a posterior comunicação da imunização, termina entre esta semana e a próxima, então é preciso que o pecuarista se atente aos prazos, para que não corra o risco de ser multado por não vacinação ou ter sua ficha sanitária bloqueada por atraso na comunicação”, destaca o diretor técnico da Acrimat, Francisco de Sales Manzi.

Segundo o Indea, até o momento foi comunicada a imunização de 67,21% do gado em 66,93% das propriedades rurais com bovinos. Apesar de quase 90% das doses de vacina já terem sido vendidas, o número de comunicações ao órgão estadual ainda é baixo.

Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) houve adequação dos procedimentos previamente à realização desta etapa de vacinação, por meio de videoconferência entre serviço público e iniciativa privada. Os atendimentos também foram descentralizados e de forma itinerante nos assentamentos rurais e barreiras sanitárias da fronteira com a Bolívia sem prejuízo aos produtores rurais nas unidades locais do Instituto nos municípios.
Para realizar a comunicação, acesse http://www.indea.mt.gov.br/-/14230476-comunicacao-de-vacinacao-aftosa-2020?ciclo=

Ampliação do prazo

Em abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) atenderam pedido feito pela Acrimat para que se ampliasse o prazo de vacinação contra a febre aftosa da etapa que ocorreu entre os meses de abril e junho.

A Acrimat solicitou que a etapa de vacinação abrangesse 45 dias, com tempo suficiente para o pecuarista se adequar.