Pistolas em punho, agulha no jeito! É hora de vacinar o rebanho!

O feriado do trabalhador marca o início de uma jornada importante nas fazendas que adotam a pecuária como uma das atividades.
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O feriado do trabalhador marca o início de uma jornada importante nas fazendas que adotam a pecuária como uma das atividades. No calendário nacional de vacinação contra a febre aftosa, o mês de maio é um período chave para muitos estados. Para ser mais preciso, pecuaristas de 20 estados e do Distrito Federal têm a missão de proteger o rebanho bovino e bubalino nesta época.

Em Mato Grosso, onde está concentrado o maior rebanho bovino do país, maio é mês de vacinação “cheia”. Todos os animais – de mamando a caducando – devem ser imunizados. A exceção à regra fica para os pecuaristas que possuem propriedades na região do baixo pantanal, que só vão vacinar o rebanho no mês de novembro.

Nos municípios que estão na faixa de fronteira com a Bolívia (Cáceres, Pontes e Lacera, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade) o trabalho terá atenção especial das equipes do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso), que irão fiscalizar a vacinação em aproximadamente 250 propriedades, selecionadas conforme análise de risco embasado no relatório de vigilância veterinária realizado pelo órgão em campanhas anteriores.

Quem não vacinar o rebanho será multado em 1 UPF (Unidade Padrão Fiscal) por animal que não vier a receber a vacina. Hoje, o valor da UPF em Mato Grosso é de R$ 130,13. Há punição também para aqueles produtores que vacinarem mas não fizerem a comunicação oficial ao Indea, cujo prazo vai até 11 de junho. Neste caso, o produtor fica impedido de emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal) por um período mínimo de 30 dias.

A expectativa é de que em todo estado sejam imunizados nesta etapa cerca de 29 milhões de bovinos e bubalinos. É uma tarefa “puxada”, um trabalho de “gente grande” que – coincidentemente – tem início no dia do trabalhador!

Confira o posicionamento do diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, sobre a importância do fortalecimento da vigilância sanitária no momento em que o Brasil se prepara para a retirada gradativa da vacinação contra a febre aftosa: