Nada melhor do que, ainda no período chuvoso, fazer o planejamento adequado da nutrição dos animais a serem confinados, a fim de aumentar a rentabilidade. E, por isso, produtores precisam ficar atentos aos seus custos de produção, uma vez que o preço dos insumos da ração a ser ofertada pode sofrer revés diante de situações climáticas.
A aposta para diminuir o dispêndio com a suplementação dos animais tem sido o DDG do milho, bastante usado na nutrição animal, principalmente de bovinos de corte, de acordo com o boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgado nesta semana.
Segundo o Imea, a tendência para 2022 é de preços elevados na suplementação, sendo que o DDG deve se manter como uma opção para contornar esse cenário, em razão de sua maior competitividade no mercado e de ser considerado uma alternativa de fonte proteica na composição de dietas voltadas para recria e engorda intensivas.
Em janeiro deste ano, o preço do DDG registrou a média de R$ 1.390,78, o que representou recuo de 5,08% quando comparado com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Imea. Já ao analisar o comparativo com os principais concentrados proteicos, o DDG foi precificado a R$ 4,96/kg de PB em janeiro. O farelo de soja, por outro lado, girou em torno de R$ 6,10/kg de PB no mesmo período.
A previsão é de que os preços do DDG fiquem ainda mais atrativos no Estado diante da tendência de maior processamento de milho para produção de etanol na próxima safra.