Plano safra: Maggi volta a defender redução da taxa de juros

Taxas mais baratas que as praticadas no mercado
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Taxas mais baratas que as praticadas no mercado. Este sempre foi o principal atrativo dos empréstimos com recursos oficiais, disponibilizados pelo plano agrícola e pecuário. Na safra 2017/2018, por exemplo, elas ficaram entre 7,5% e 8,5% ao ano, dependendo da linha de financiamento e do perfil do produtor. Naquele momento (julho de 2017), a Selic – taxa básica de juros da economia brasileira – vivenciava sua sexta queda consecutiva, mas ainda estava em 10,25% ao ano (acima do valor praticado no plano safra)

Como a Selic permaneceu em queda, o setor produtivo espera que o mesmo aconteça com os taxas do plano safra. A previsão do mercado, conforme o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (12), deve fechar o ano em 6,5%. Os agricultores pedem números ainda menores para os financiamentos oficiais.

O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Antônio Galvan, diz que uma taxa coerente seria abaixo dos 5% ao ano e diz que a classe produtora vai batalhar por este número. O mesmo é defendido por Normando Corral, presidente da Famato, que reforça a união do setor em busca da compreensão do governo diante do atual cenário econômico do país.

A cobrança é endossada pelo Ministro da Agricultura, que participou nesta segunda-feira (12) de um evento sobre o agronegócio em Cuiabá. Blairo Maggi voltou a defender a redução da taxa de juros do plano safra (confira o vídeo no blog do Canal Rural).

“Dono da chave do cofre”, o Ministro da Fazenda se mostrou animado com o atual cenário da economia brasileira e fez projeções otimistas quanto à recuperação do país. Henrique Meirelles destacou o importante papel do agronegócio na retomada do crescimento do PIB e reafirmou em 3% a expectativa de crescimento para este ano. Já quanto ao plano safra, preferiu não adiantar números.