Prazo para vacinação contra brucelose em MT termina no dia 30

Apesar de ter sido reduzida pela metade nos últimos doze anos, a prevalência de brucelose no estado ainda é considerada alta pelo setor: 5,1% das fêmeas acima de 24 meses de idade.
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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) informa que termina no dia 30 de junho a primeira etapa da campanha contra brucelose em Mato Grosso. Todas as fêmeas bovinas e bubalinas com mais de 3 e menos de 8 meses de idade e que não foram vacinadas na campanha anterior devem obrigatoriamente ser vacinadas. As campanhas fazem parte do plano de controle e erradicação da brucelose no estado.

De acordo com o diretor técnico da associação, Francisco de Sales Manzi, a compra da vacina e a sua aplicação devem ser feitas, respetivamente, sob prescrição e orientação de um médico veterinário credenciado. “O produtor deve comunicar ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso a vacinação, também até o dia 30 deste mês. Caso não o façam, podem ser penalizados com o pagamento de 1 UPF (Unidade Padrão Fiscal) ”. Em valores atualizados, o montante é de R$ 151,65.

Manzi explica que a vacinação deve ser feita por médicos veterinários cadastrados na Defesa Agropecuária pelo fato de ser uma vacina viva e poder infectar o operador. “O médico veterinário é o profissional capacitado para garantir a correta aplicação, pelos cuidados na manipulação da vacina e por fornecer o atestado de vacinação”, explica o diretor técnico da Acrimat.

Apesar de ter sido reduzida pela metade nos últimos doze anos, a prevalência de brucelose no estado ainda é considerada alta pelo setor: 5,1% das fêmeas acima de 24 meses de idade.

A Acrimat auxilia o Indea na divulgação da vacinação, como medida de intensificar a conscientização dos criadores. “A vacinação deve ser priorizada na propriedade, pois quanto maior for o número de fêmeas imunizadas, menor será a incidência da enfermidade, que causa abortos e diminuição na produção e o seu controle resulta em ganhos econômicos para os pecuaristas e para o Estado”, conclui Francisco Manzi.