Os preços do milho devem ficar “mais firmes” até meados de junho, quando a colheita da segunda safra do cereal tende a ganhar ritmo, disse a Scot Consultoria em nota. As cotações permaneceram sustentadas, no fim de abril e no começo deste mês, principalmente, pela falta de chuvas no Paraná, importante produtor da segunda safra de milho, e incertezas quanto ao volume da produção, avaliou a Scot.
Na região de Campinas (SP), a saca era cotada a R$ 39, sem o frete. No fim de abril, e na primeira semana de maio foram reportados negócios por até R$ 40, na mesma condição.
O patamar elevado dos preços também se deve à previsão de uma menor produção na temporada 2017/18, atraso na colheita do milho de verão, maior interesse de vendedores em comercializar soja e valorização do dólar ante o real, conforme a consultoria.
Além disso, parte da área de safrinha foi cultivada fora da janela ideal para a atividade (até meados de março), o que aumenta a possibilidade de menor produtividade, alertou a Scot. “As quedas nas temperaturas daqui para frente elevam o risco de geada”, reforçou a consultoria.
