Preços globais das carnes sobem 1,5% em junho

Índice da FAO foi puxado pelos problemas de oferta depois dos surtos de peste suína africana na Ásia
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Os preços globais das carnes subiram 1,5% em junho, na comparação com maio, puxados pelo aumento da demanda asiática depois dos graves surtos de peste suína africana registrados naquele continente (especialmente na China), informou o relatório desta quinta-feira da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O Índice de Preços de Carnes da FAO registrou uma média de 176 pontos em junho, um aumento de 2,6 pontos (ou 1,5%) em relação ao seu valor revisado para maio.

Segundo o relatório da FAO, em junho, os preços para as carnes de ovinos, aves e de suínos aumentaram com “a forte demanda de importação, especialmente do leste da Ásia, já que a disseminação da febre suína africana continuou a limitar a produção doméstica”.

Ainda de acordo com o relatório, “embora a demanda global de importação de carne bovina também tenha sido robusta em junho, as cotações permaneceram estáveis no período devido ao aumento das disponibilidades de exportação por parte de países da Oceania”.

Índice Geral

O Índice de Preços de Alimentos da FAO, que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, caiu ligeiramente em junho, ficando, em média, com 173 pontos, ante um número revisado de 173,5 pontos em maio.

Com essa queda, encerrou-se uma série de cinco meses consecutivos de alta, segundo o relatório da FAO. Esse recuo no índice geral de alimentos em junho foi puxado por uma acentuada queda no Índice de Preços de laticínios, que despencou 11,9% em relação ao valor de maio.