Produtores que trabalham com sistemas de manejo reprodutivo podem antecipar a vacinação contra aftosa

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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) alerta aos produtores que trabalham com sistemas de manejo reprodutivo em Mato Grosso e já estão com período de estação de monta definido que podem requisitar, ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), a antecipação da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa, para que ocorra a partir de 1º de outubro de 2022.

A decisão busca evitar perdas nos índices de fertilidade do rebanho bovino.

De acordo com o calendário vacinal, a segunda etapa compreende o período de 1º a 30 de novembro, e a vacinação é obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades, exceto aqueles pertencentes às propriedades localizadas no baixo Pantanal mato-grossense.

No entanto, em razão da preocupação do setor produtivo quanto a possíveis perdas nos índices de fertilidade do rebanho bovino devido ao manejo durante a segunda etapa de vacinação, foi solicitada pelos estados que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do PNEFA (PE-PNEFA), ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a antecipação da vacinação.

Fazem parte do bloco IV que compõe o PNEFA os estados de Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

Com a autorização, os produtores que trabalham com sistemas de manejo reprodutivo, como inseminação artificial em tempo fixo (IATF), entre outros métodos, devem entrar em contato com a unidade do Indea do município de cadastro do estabelecimento rural e, através do protocolo de requerimento, solicitar a antecipação da vacinação.

Após a imunização, a vacinação deve ser comunicada ao Indea.

Zona livre da Aftosa – A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória em quase todo o estado de Mato Grosso, à exceção do município de Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro, que já são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como “zona livre de febre aftosa sem vacinação”. Portanto, não devem  imunizar o rebanho.