Rabobank vê “cenário positivo” para exportação brasileira de carne

Houve uma retomada mais rápida do que o esperado dos embarques brasileiros, avalia o banco
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A China deve manter o ritmo acelerado das suas importações de proteína animal no decorrer dos próximos meses devido ao surto de Peste Suína africana, que tem acometido seu rebanho suíno, a sua principal fonte de proteína animal, segundo informativo sobre commodities divulgado nesta segunda-feira pelo Rabobank.

Na avaliação do banco com sede na Holanda, o grande apetite chinês pelas proteínas animais deve ter um efeito em cascata, resultando no aumento dos preços das carnes no mercado interno brasileiro.

Em seu boletim, o Rabobank ressalta o “cenário positivo das exportações de carne bovina”, que de janeiro a maio deste ano cresceram 16,6%, em volume, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os compradores destaques, afirma o banco, são China, Rússia, Emirados Árabes e Irã, países “que têm aumentado substancialmente suas importações de carne bovina brasileira dado os preços competitivos em função do câmbio”.

A suspensão dos embarques brasileiros para China devido o caso atípico da “vaca louca” impactou temporariamente as operações de abate dos frigoríficos que atendem o mercado externo, fato que colaborou para a queda nas cotações do boi gordo negociada no mercado interno. No entanto, avalia o Rabobank, “houve uma retomada mais rápida do que o esperado dos embarques, que deve ser ter a situação normalizada em passo acelerado”