Inicia em 1º novembro a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso, que é obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades, inclusive aqueles pertencentes às propriedades localizadas no baixo Pantanal mato-grossense. A vacinação segue até 30 de novembro.
Após a imunização, a vacinação deve ser comunicada ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), via módulo do produtor no site do órgão, até o dia 10 de dezembro.
A vacinação é obrigatória em quase todo o estado de Mato Grosso, à exceção do município de Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro. Esses municípios já são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como “zona livre de febre aftosa sem vacinação”. Portanto, não devem imunizar o rebanho.
Suspensão da vacinação – Após essa segunda etapa de vacinação, Mato Grosso e outros cinco estados, além de do Distrito Federal, não deverão mais imunizar o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa.
A vacinação será suspensa por decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como parte do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa no Brasil a partir de 2023.
O diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi, ressalta a responsabilidade de cada pecuarista para garantir a continuidade do status de estado livre da febre aftosa (que Mato Grosso possui há 26 anos, mas com vacinação).
“Este será um mês emblemático, pois provavelmente será a última vacinação que Mato Grosso irá realizar contra a febre aftosa. Seguindo o Plano Nacional de Controle e Erradicação Contra a Febre Aftosa (PNEFA), Mato Grosso vai suspender a vacinação e almejar o título de livre da febre aftosa sem vacinação. Por isso é fundamental que todos os pecuaristas façam a sua parte”, ressaltou.
Hoje, o Estado possui o maior rebanho bovino do Brasil, com 32 milhões de cabeças de gado, e é referência em sanidade animal.