O milho é uma das principais fontes de suplementação bovina, e apresentou uma forte alta de 112,65 % na comparação anual, com seu valor passando de R$ 246,61/t para R$ 524,42/t. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que no último boletim, apontou que o “reflexo disso é que, em junho/15, para adquirir uma tonelada de milho, o pecuarista mato-grossense despendia 1,84 arroba de boi gordo, já em junho/16 esta relação atingiu 3,97 arrobas”.
De acordo com a entidade, “como se pode observar no gráfico ao lado, a relação realmente melhorou em junho/16, saindo de 4,40 @/t para 3,97@/t, no entanto, o dispêndio do bovinocultor de corte para adquirir o cereal continua elevado, desfavorecendo atividades que visam à engorda de forma mais rápida, como o confinamento e semi-confinamento”.
Conforme o Imea, “além do que, tais atividades ocorrem com um planejamento prévio, que vai desde a compra de animais até o abastecimento de insumos, por isso, mesmo com a melhora na relação de troca para o bovinocultor de corte no último mês, os gastos com o energético das dietas deve continuar elevado”.